Theatro 4 de Setembro -

Palco Giratório maior circuito de artes cênicas, inicia na próxima terça-feira

Consagrado como o maior circuito de artes cênicas do país, o Palco Giratório, que em 2017 completa 20 anos, vai começar em Teresina na próxima terça-feira, 11 de abril, com o espetáculo “Os Mequetrefe”, do grupo Parlapatões (SP). Será às 15h, no Theatro 4 de Setembro. A classificação é livre e a entrada é 1kg de alimento não perecível, que será doado ao Programa Mesa Brasil Sesc.
Em “Os Mequetrefe” quatro palhaços que, não por acaso, se chamam Dias, vivem a jornada de um longo e divertido dia. Do despertar à hora de ir dormir, revelam como a desconstrução da lógica cotidiana pode abrir espaço para outras maneiras de encarar a vida.

FICHA TÉCNICA

Roteiro: Hugo Possolo
Direção: Alvaro Assad
Elenco: Raul Barretto, Hugo Possolo, Fabek Capreri, Alexandre Bamba
Ator substituto: Tadeu Pinheiro
Assistente de Direção: Joana Penido Magalhães
Cenografia e Figurinos: Hugo Possolo
Trilha Sonora: Raul Teixeira
Iluminação: Reynaldo Thomaz e Álvaro Assad
Adereços: Ateliê Palhassada e Agentemesmo Queimando o Dedo na Cola Quente
Costureiras dos Figurinos: Alice Correa e Cleide Niwa
Programação Visual: Karolyna Motarroios
Desenhos: Hugo Possolo
Fotos: Luiz Doroneto
Assessoria de Imprensa: Flávia Fusco Comunicação
Produção Executiva: Erika Horn
Coordenação de Produção: Raul Barretto e Hugo Possolo

SOBRE OS MEQUETREFE

Para o diretor Álvaro Assad “Os Mequetrefe vai além de seu ponto de partida, reunindo palhaços em torno do nonsense para ganhar outra potência, afinal, busca na desconstrução da lógica uma visão com a qual o público se identifique”.
Nos dicionários Mequetrefe é definido como um insulto a uma pessoa e seu significado pode ser utilizado de três maneiras distintas: intrometido, trapaceiro ou sem importância. Para Hugo Possolo “esses três sentidos estão presentes em tudo que vivenciam os Dias, esses quatro palhaços que no fundo somos nós, os cidadãos, nos deparando com os absurdos do dia a dia”. Os figurinos evitam a caracterização dos palhaços clássicos para se voltar aos arquétipos da loucura, onde cada Dias tem sua especificidade e utilizam detalhes tão inúteis quanto deslocados da realidade. Assim como a cenografia que se apresenta como parte da narrativa, onde os elementos cotidianos se transformam constante pela leitura absurda que os palhaços lhes aplicam. A trilha sonora de Raul Teixeira mescla as referências mais típicas da arte da palhaçaria com uma sonoridade exótica que desconstrói a narrativa para apontar novas trajetórias à aventura. A iluminação de Assad e Reynaldo Thomaz marca a diferença entre os ambientes reais e os fantásticos, nos quais os palhaços penetram a cada nova etapa da aventura.

PARLAPATÕES

O grupo tem 25 anos de atuação e desde a sua formação trabalha com comédia, circo e teatro de rua. Conta com o teatro físico – o Espaço Parlapatões – considerado um arco na revitalização do centro paulistano.
O nome do grupo é uma homenagem a um dos primeiros espetáculos, de 1992: “Parlapatões, patifes e paspalhões”. O Parlapatões acumula vários prêmios e participações em festivais de teatro e circo no Brasil e no exterior.

PREMIAÇÕES E DESTAQUES:

Jornada Sesc de Teatro
Prêmio Estímulo (Secretaria de Cultura de SP)
Participação Festival Internacional de Artes Cênicas - SP
EXPO 98 em Lisboa (a convite do governo brasileiro)
Festival de Curitiba (PR)
Vencedor do Grande Prêmio da Crítica
Prêmio APETESP – melhor direção
Gravou o CD Circo – contando a história do Circo no Brasil
CD foi indicado ao Prêmio SHARP – melhor gravação voltada para crianças
Prêmio Estímulo Flávio Rangel
Prêmio SHELL – melhor cenografia
Prêmio SHELL – melhor ator

Fonte: Assessoria de Comunicação Sesc Piauí

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